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Meu velho caderno

Posted by Edinaldo Freitas on 21:01
Hoje não vim derramar lágrimas em cima de ti, nem lamentar, o ano está acabando, e como ele, minhas lágrimas e minhas tristezas vão ficando para trás, não quero reclamar das músicas que deixei de ouvir, das pessoas que estão longe e das que estão perto, quero pedir desculpas, por tanto ter te maltratado, suas folhas estão carregadas com minha raiva, meus desejos, e minhas lágrimas.

Mais um ano se passou, ainda restam algumas horas, antes dos fogos irem ao céu, iluminar a noite no comecinho de um novo ano, não quero pedir que as coisas sejam diferentes, nem que sejam iguais, quero apenas, que aconteçam, não importa quanto tempo vai demorar, se devo ou não esperar, se terei ou não dúvidas. Quero apenas, ser feliz.

Espero que aconteçam novos natais, novos fins de ano, mas caso seja esse o último de nossa existência que apenas falar bem baixinho pra só o senhor escutar: - OBRIGADO MEU DEUS, por tudo que pude viver e que ainda viverei, esse ano quero vivê-lo como se fosse o último, mas se não for... (Continuarei a escrever dia 31/12/2012)



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Linhas, Lágrimas e Solidão

Posted by Edinaldo Freitas on 00:27 in ,

Descobri com o passar do tempo, que estou só, a cada nascer e a cada pôr do sol, algo me faz cada dia mais infeliz, mais perdido, estou agonizando em minha própria vida. Nada mais me importa, pareço já estar conformado, sei que minha vida não passará dessas linhas tortas e riscadas, pela ausência da borracha, não tem como apagar e escrever tudo novamente, somente passar um risco por cima, e torcer pra que ninguém mais o leia. 

Pareço estar apenas contando meus dias. Não consigo olhar pra este mostro pulsante que está em meu pulso, ele faz meu tempo cada vez mais curto. Diminui minha esperança a cada giro, a cada segundo, de que encontrarei a tal felicidade, e se me debruço em frente ao espelho, não tenho coragem de olhar nos meus próprios olhos. Vivo cada dia como se fosse somente uma ilusão, mas ninguém percebe a não ser eu. 

Está frio, eu estou perdido, e estou só, não encontro os trilhos para traçar o destino de minha vida. Sigo em frente sem saber ao certo o rumo que estou seguindo. Todos me olham, me julgam, dizem que sou único, mas não sabem que eu trocaria tudo isso pelo prazer de ser apenas mais um.





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Entre a poeira do baú.

Posted by Edinaldo Freitas on 22:22 in ,
Depois de muito tempo, resolvi tirar o pó de cima daquele velho baú, fazia tempo que eu queria fazer isso, confesso que tava com um pouco de medo do que estava ali dentro, mas tomei coragem e segui em frente, aos poucos, fui levantando sua pesada tampa, a poeira descia lentamente pelos lados, daquele velho baú.


Embora fossem muitas coisas velhas misturadas aos velhos álbuns não era difícil encontrar lembranças entre a poeira, ainda conseguia sentir o vento em meu rosto ao ver as fotos do verão de 92, meio desbotadas e amareladas pelo tempo, algumas já estavam rasgadas, borradas, mas ainda guardavam as mais belas lembranças, de dias que acabaram se tornando inesquecíveis.


São fotos que marcaram os dias mais felizes de minha curta vida, naquele pequeno álbum, já com a capa rasgada te dando rodar, pelas mãos de diversas gerações de minha família, estavam todos meus sentimentos, toda minha história, e tinha certeza, que entre a poeira daquele velho baú, estava meu presente, meu passado e também meu futuro.






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Felicidade, minha insegurança!

Posted by Edinaldo Freitas on 20:16 in
Após horas , com meu caderno na mão, o lápis e a borracha ao meu lado, depois de dias, tentando remoer medos, sonhos, fracassos e tristezas, para encontar a fonte de inspiração para meus textos, resolvi largar tudo de lado.


E nisso acabei descobrindo, que nem sempre estarei infeliz, nem sempre sonharei acordado, e que minha vida não é essa agonia que me rodeia todos os dias, por horas pensei, rascunhos, muitos rascunhos se foram ao pé da cama, a borracha, perdeu sua vida em minhas mãos.


Eis, que resollvi dar um tempo, larguei a borracha, e resolvi viver, viver para simplesmente sentir a felicidade que se aproxima cada dia mais, como vento em um temporal de verão, vem rápido, forte, as vezes assusta, nos deixa quietos, escondidos com sua fúria, leva embora, os restos das flores que ainda lembravam os dias de primavera.


Mas tudo passa, e é bom saber, que após a tempestade vem a calmaria, e que os dias ficaram mais belos e mais alegres após a chegada da chuva, , que em fim, me lavou a alma, levou minha insegurança, junto com o vento, e me deixou a certeza, que estou feliz.

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Solidão

Posted by Edinaldo Freitas on 20:23 in ,




Tão só, estou ao teu lado
Tão triste, és minha alegria
Tanto me ama, mas sei que sou mau amado
Tão quieta és minha euforia.


Fico tão longe, 
Quando estou perto de ti
Sonho acordado
Pois acordado dormi.


Mortos, estão meus dias
Por que ainda estou vivo
Tão claras são minhas noites


Solidão, 
Por que me percegue.
Por que me mata aos poucos.
Mesmo, que te tenha do meu lado.

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Quando todos me abandonarem!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 18:30

    Talvez seja esta minha sina, o meu carma de vida, de tanto viver só,acabei descobrindo que talvez seja está a única coisa que me resta, não adianta ficar lamentando depois que o tempo passa, mesmo que façamos coisas erradas, não temos o poder de voltar no tempo e desfazê-las, e se tivéssemos, nunca aprenderíamos com nossos próprios erros, também nunca estaríamos errados, qual seria a graça da vida, não teríamos o prazer da conquista de um amigo, nem sentiríamos as dores que eles mesmos, os amigos nos afagam.
    Mesmo que todo mundo diga não, que abram meus olhos e me deem acesa a luz que eu persisto em buscar apagada no fim do túnel, meu egoísmo não deixa e sigo só. Sabendo que dentro de mim existe medo, existe receio, exite solidão, mas sigo com uma vela na mão chamada esperança, e quando ela se apaga, olho para trás e vejo que todos já me abandonaram. Sem saber por onde voltar, sem alguém perto de mim para pedir ajuda, desabo e choro.
    Sem saber por onde seguir, sem ver meu caminho, meus pés se misturam a areia molhada e se perdem entre as escuridão que me cerca, acabo percebendo que sempre vivi na escuridão, meu passado embora fosse tudo tão claro, era impossível ver que entre meus dedos escapavam minhas melhores chances, agora não me resta mais nada, a não ser esperar com que o vento me leve de volta pra casa, pois Deus, agora és meu único amigo e meu destino está em suas mãos.


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Recém Chegados: Capítulo 1, parte II

Posted by Edinaldo Freitas on 22:13 in ,

O homem saiu pela porta dos fundos, está olhando pra cá, espero que ele não tenha me visto, a garotinha está olhando em minha direção, espero que ela também não tenha me visto, acho melhor sanar minha curiosidade outro dia.
- Pai você viu? Tenha alguma coisa do outro lado da rua, e estava olhando para cá
-Não é nada Lisa, deve ser mais um cão faminto procurando por comida, vamos, saia do balanço e venha comigo para dentro, sua mãe já está com o jantar pronto e mandou eu vir buscá-la para jantar.



“Pouco me lembro de minha infância, logo quando chegamos em nossa nova casa, agora em Marseille, corria na casa toda, queria descobrir tudo, eu era muito curiosa quando pequena, eu devia ter cinco anos na época e já era minha segunda casa, não sei bem o que meu pai fazia, sei que ele mudava muito de cidade, estava sempre viajando, pouco nos víamos, normalmente o via nos fins de semana. Minha mãe não, minha mãe adorava bordar, lembro que ela comprava uns vestidinhos, quase sempre eram brancos, ela bordava flores neles, eu nunca usava, seguíamos a religião de meu pai, meus vestidos chegaram escondidos na mala marrom, e durante o resto do tempo, ficavam escondidos, espremidos entre os lençóis no armário, tudo isso para meu pai não ver, ele odiava, minha mãe era obrigada a vestir uma roupa comprida e escura, pouco mostrava o seu belo rosto.
Da minha casa eu lembro pouco, lembro-me das flores amarelas logo na chegada, da grama alta e dos pássaros cantando nas árvores próximas da varanda, o ar era tão puro, parecia uma casa de campo, e um balanço amarrado no galho mais grosso da árvore próximo a rua, era ali meu cantinho predileto na casa toda. Lembro-me, muito que vagamente, de algo estranho no outro lado da rua, me chamou muito atenção, parecia um vulto, alto o bastante para não ser uma criança, e baixo o suficiente para notar que não era um adulto.
        Era algo tão estranho, ficava escondido atrás das rosas que coloriam o jardim daquela velha casa, parecia ouvir nossa conversa e aos poucos foi se retirando, vagarosamente para que não fosse notado, ele entrou para dentro da casa de madeira por uma porta lateral, na frente, logo na chegada uma cerca baixa, também feita de madeira, a casa era uma chalezinho, caindo aos pedaços, o teto tinha feito uma curva no centro aparentava que a qualquer hora cairia, logo ao fundo uma chaminé, que não parou  desde nossa chegada.”

        Lisa e David logo entraram para dentro de casa, do outro lado da rua, o vulto embora tivesse um pouco de dúvida, se tivera sido visto, acabou se recolhendo pra dentro de sua casa. Estava pensativo, não seria nada convidativo se fosse pego espionando os novos vizinhos não é mesmo.

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Recém chegados. Capítulo 1

Posted by Edinaldo Freitas on 16:31 in ,

Recém chegados
Maio de 1918.
Já estava frio, era tardinha em Marseille, mesmo sendo primavera, os ares do inverno ainda sopravam nos fins de tarde, relembrando a estação passada. De longe se observava, um homem, uma mulher e uma criança, uma menina, devia ter três anos ou mais. Eram novos na cidade, mas pareciam acomodados e felizes.
A casa, mesmo pequena, era bem confortável para os três, com o jardim grande na frente, tomado por flores amarelas, a grama alta dava ares de uma casa no campo, logo na chegada, uma pequena varanda com um banco de madeira crua bem a esquerda, a direita um espaço, onde ficariam os vasos com plantas. Logo na frente da casa, antes mesmo de chegar a rua, uma árvore grande, onde os pássaros faziam ninho, as andorinhas que ali estavam, esperavam por um entardecer mais quente, para que pudessem alvoroçar os céus da cidade atrás de insetos.

- David onde estão as malas com nossas roupas, vou precisar delas, está esfriando e Lisa pode pegar uma dessas doenças que andam por aí.
- Já estão dentro de casa querida, estão na sala, e os brinquedos de Lisa, estão à direita, na varanda.
- Venha você para dentro também David, não quero te ver doente, amanhã temos de arrumar nossas coisa, não podemos morar em uma casa vazia, não acha?
- Claro querida! - Respondeu o homem prontamente.


- Mamãe, estou com fome! - Resmungava insistentemente a menina.

A menina tinha um tom de pele suave, seu rosto era meio arendondados, e seus olhos grandes e negros, usava um vestido preto, cobria praticamente todo seu corpo. Embora coberto, pude ver que seu cabelo era preto, como o céu em uma noite sem estrelas.
Enquanto a mãe preparava o jantar, a menina corria na rua, procurando por algo em todos os lugares, então resolveu parar e sentar no balanço amarrado a árvore, para olhar um casal de pássaros que preparava seu ninho.

- Entre Lisa, não vai querer pegar um resfriado nessas alturas -  novamente gritou a mulher lá de dentro, parecia um pouco encomodada, preocupava-se muito com eles, queria tudo dentro dos conformes, ela era alta, porém não pude ver seu rosto quando entrou na casa, não tinha ideia de como seria, vi somente seu corpo todo envolto a panos negros, somente seus olhos poderiam ser vistos, porém a minha distância deles, acabou não permitindo que isso acontecesse.

Já o homem no qual se chamava David, como a mulher havia dito antes, usava um terno, e algum tipo de gorro vermelho, pareciam ser de outra religião, ele não era muito alto não, seu cabelo era encaracolado e preto, tanto quanto o da menina Lisa, seu olhos eram escuros, pelo que deu pra notar, no mais, foi só o que pude notar. Acho impossível que alguém consiga mais informações a esta distância.

- David, busque Lisa lá na rua, se não ela não vai entrar nunca, também avise-a que o jantar já está pronto.

O homem saiu pela porta dos fundos, está olhando pra cá, espero que não tenha me visto...

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Queria que estivesse aqui.

Posted by Edinaldo Freitas on 20:10 in
 Não importa, o quanto você me abraça
Mais distante estou de ti
E enquanto o tempo passa
Eu sei, você não está aqui
Sei que seus olhos
Molhados pelas lágrimas
De nossa despedida, 
Não são culpa da sua chegada
E sim da minha partida
Ao mesmo tempo que penso em te deixar
Penso em você
E quero te beijar
Não queria que tivessemos ido
Queria que você estivesse aqui.


Inspiração: Wish You Were Here - Avril Lavigne

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Ganhei

Posted by Edinaldo Freitas on 15:54 in
Galera ganhei o selo Parceria de Bronze do site Olinkador cadastre-se lá também.



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Talvez o tempo me faça sonhar novamente!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 19:54 in
   A tanto tempo me faltam as palavras para escrever, já não pego mais o lápis, por que sei que estou sem dores, nada mais me aflinge e meus sonhos estão cada dia mais reais, talvez o tempo tenha passado, e eu de uma forma ou de outra acabei me acostumando a ser monótono, acabei mergulhando em sonhos, somente sonhos, sonhava acordado, todos os dias, tinha medo de fechar os olhos e ao abri-los no outro dia, saber que acordei, saber que parei de sonhar acordado, e que tudo virou realidade.
   As vezes penso que a vida é uma simples ilusão, ou você se ilude com ela, ou morre sem simplesmente viver. Não importa o tempo que passo olhando pra frente pra ver o quão longe a vista enxerga ,não consigo ver além do presente, não adianta mais fechar os olhos e fingir que estou sonhando novamente, sumiram minhas agonias, meus sofrimentos e minhas tristezas. E sinto cada vez mais que meus sonhos estão despertando com o nascer de minha nova vida.
   Mas está felicidade me entristece, pois deixei pra trás a minha ilusão, minha razão de sonhar e o simples fato viver o agora, não me deixa mais pensar em amanhã,e vi que estou acostumado sofrer, sonhar, e não tenho forças suficiente para dar boas vindas a felicidade.

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Desabafos de quem não chora - II

Posted by Edinaldo Freitas on 22:18 in , ,
Tornei a pegar o lápis, antes mesmo que meus olhos se fechem com o sono, dessa vez, deichei de lado a borracha, não quero mais ter medo de meus erros, quero viver instintivamente, e não importa que meus erros sejam brutais, que não consiga consertá-los, irei embrulha-los e joga-los junto aos outros que estão amaçados nos pés da cama.


E amanhã, quando o sol mostrar seu brilho pelas frestas da janela, algo vai iluminar meu rosto, um flash de luz baterá em meus olhos. E ao me levantar irei ver meus erros, jogados aos pés da cama.


Sei que normalmente os jogaria na lixeira, para que ali fossem esquecidos, talvez por egoísmo, talvez fosse por instinto, talvez fosse por medo. Mas hoje, seria diferente, por meus erros ainda estavam ali, tive de olha-los novamente, rele-los. Não estão mais obscuros e escondidos em minha mente, se tornaram lúcidas as respostas, e meus erros não estão mais errados, são sentimentos, meu instinto fez com que eu escrevesse assim, lágrimas? Não, são só desabafos de quem não chora.




Meus velhos textos.

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Desabafos de quem não chora - I

Posted by Edinaldo Freitas on 12:00 in , ,
Não importa que me digam todos os dias, que minha vida um dia vai sofrer uma reviravolta, que meus sonhos serão reais, e que a felicidade é fácil de alcançar, desde que você faça por onde. Não importa o que me digam, simplesmente sinto que na maioria dos tombos que a vida nos dá, o maior sentimento que fica é a vontade de se erguer novamente. E ao se levantar, olhamos para trás e sabemos que isso não nos derrubará denovo.  A vida nos proporciona muita coisa, nos deixa frágeis para fazer-nos fortes.

Nesses últimos dias, tenho sofrido com meu pensamento longe, minha falta de vontade acaba fazendo com que eu perca o foco, e poe meu destino numa encruzilhada sem rumo definido. É quase impossível continuar quando se perde o foco,  continuar como? Se me falta simplesmente a vontade para seguir em frente!



De pouco me adianta escrever minha própria música, se não vou poder ouví-la, pois os sentimentos com que as fiz,  se deram das ilusões de meus sonhos, e a cada dia que passa ,sinto-me mais lúcido, e mesmo assim ainda me iludo com meu próprio eu.


Na medida em que o tempo passa, vejo que as horas voam, e minha vida passa, tendo como som de fundo o TIC TAC compulsivo de meu relógio, me falta vontade e coragem para assumir os fatos, olhar pra frente e ver que passo todos os dias na mesma estrada numa rotação com sentido pré-definido, falta me ser mais sensato, tomar as rédeas de meus sonhos, para deixar de ser figurante em minha própria história.







Proveniente dos meus velhos textos.

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Marca Páginas do blog.

Posted by Edinaldo Freitas on 16:25 in
Pessoal, criei um marca páginas do blog: É só fazer o download, imprimir e recortar.


Caso queira um para seu blog também, entre em contato, preenchendo o formulário de contato, ou deixe comentário aqui no post.


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Meus últimos retratos.

Posted by Edinaldo Freitas on 12:00 in ,
 
Quero levar, dentre as malas que me esperam na varanda, o inúmeros retratos, que ainda serão feitos, nos anos que virão, quero levar a lembrança silenciosa dos badalos do relógio da igreja, que já não toca mais a muito tempo. Quero levar lembranças dos campos congelados, pela geada do inverno que vem. Quero poder levar, nas fotos, os dias de descanso na beira do rio, nas minhas férias de Janeiro.
    Não importa o tempo, quantos dias e anos irão se passar, só importa, que um dia, antes de minha partida, pegarei minha velha mala, abrirei e lá estarão os meus últimos retratos, dos melhores dias da minha vida, somente lembranças que ainda virão. 

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Esse foi no rascunho da prova!

Posted by Edinaldo Freitas on 21:45 in ,
De pouco vale minhas palavras
Muito menos meu silêncio
Nada mais me resta
A não ser minhas linhas tortas
Que pouco sinto o que escrevo
De que me adianta as cores
Por que a tempo não as vejo
Me resta mesmo
O silêncio do nosso último beijo

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O que será do amanhã?

Posted by Edinaldo Freitas on 20:22 in
    Talvez com o passar do tempo, eu consiga descobir, os meus sentimentos, que ainda tão profundos, mas tão obscuros, submersos na minha agonia pra sobreviver.
    De nada importa meu passado, sem saber meu presente, mesmo ao acordar, mesmo sabendo que umm novo dia está surgindo, fico tomado pela indecisão.
Tão pouco foram os dias, que meus lampejos de felicidades tomaram conta de meus sonhos, me fizeram abrir os olhos pra ver que era real, os sorrisos que de mim tomavam conta, pareciam superficiais, e que não iam mais voltar.
    Pois o dia chegára ao fim, foi a felicidade embora, se pôs com o sol, e com ela meus sentimentos mais fortes e profundos, a escuridão tomou conta do céu e de mim, nada me restou, a não ser fechar os olhos sem saber o que será de amanhã!

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Passado???

Posted by Edinaldo Freitas on 20:17 in
Sobre as coisas do passado, 
Quero por uma pedra
Pôr meu sofrer de lado
E esquecer das quedas.

Talvez esquece-la agora será melhor
Ou não?
De tanto sofrer, talvez fique pior.
Já não sei mais!

O que será de mim?
O que farei da minha vida?
As dúvidas me levam ao fim!
Fazem arder as feridas.

Curadas ou não
estão reabertas.
Sofrendo ou não, voltei a amar.
E nem fecho mais meus olhos
Pra poder sonhar...


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Só mesmo o tempo!

Posted by Edinaldo Freitas on 11:25 in
Nada melhor do que o tempo para apagar as tristezas do passado, coisas que muito nos fizeram sofrer. A o tempo,  passa muito rápido quando os momentos são de alegria, tão rápido que nem notamos seu silencioso voo.
Só resta agora imaginar o que está por vir pela frente, viver cada segundo como fosse o último, sem pensar no tempo, acho que não valha a pena, nunca saberemos quando o relógio vai parar de girar para nós, então viva cada instante, e deixe o tempo passar quieto e silencioso, como sempre foi.

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Existe um fim?

Posted by Edinaldo Freitas on 11:15 in
Não me digam que tudo se acaba no fim
Que meus dias serão apagados quando o sol se pôr 
Não me diga que infeliz serei
Por qque já tive minha oportunidade
Não me diga
Que me esquecêra após minha partida
Hoje o sol pode não brilhar mais
Porém voltará amanhã
Agora so eu quem digo
Nada tem um fim
Tudo tem um novo recomeço

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Minha descoberta!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 16:23 in ,
Hoje acordei mais cedo, parecia que tudo seria praticamente igual aos outro dias, sempre a mesma monotonia, as mesmas coisas, os mesmos lugares, os mesmos afazeres. Mas logo percebi, que tudo começara diferente, os pássaros, de repente, voltaram a cantar, o sol, parecia brilhar com mais intensidade, o frio, já não assolava mais minhas incertezas. Tudo mudou repentinamente, e pra melhor, o que é raro em minha vida.

Foi aí que comecei a perceber, que estava descobrindo a felicidade, ela devolveu-me o entusiasmo, e minha vontade de sonhar, também voltou, me fazendo pensar, que tudo na noite passada, não foi um eclipse, e sim a lua sorrindo pra mim, e me dizendo, VIVA sua VIDA, por que só assim será feliz!!!

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Entre o frio e o vazio!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 22:32 in
Homenagem de um solitário, ao dia dos namorados!!!

Entre o frio e o vazio.



Hoje, meu dia está vazio.
Mais gelado ficou o vento
Meu coração ficou mais frio
Só restam meus lamentos
Hoje, senti falta.
Do que nunca encontrei
Senti falta dos beijos
De quem nunca beijei
Ainda é outono
E as folhas estão a cair
Ainda estou só
E meu corpo a se partir
Ainda está frio
Por que estou sem seu calor
Por dentro estou vazio
Pois me falta seu amor!

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A História de Hachiko - Parte 2 !

Posted by Edinaldo Freitas on 16:01 in
    Parte 1
 Hachiko- Parte 2
Com o passar dos anos Hachiko começou a ser percebido pelos passageiros da estação de Shibuya. Naquele mesmo ano, um ex-aluno de Ueno, encontrou e procurou conhecer a história do cachorro, e por acaso, este aluno era pesquisador da raça Akita. E logo após seu encontro com Hashiko ele publicou um censo do Akita no Japão, eram apenas 30 animais de puro-sangue, incluindo Hashiko. O aluno frequentemente voltava para visitar o cão, e publicou diversos artigos sobre a lealdade de Hashiko. 
    Sua história, pela repercursão que teve, acabou parando nas páginas do Asashi Shinbun, um dos principais jornais do país, sua dedicação e fidelidade ao seu dono impressionou o povo japones, que acabou usando Hachiko como modelo para educar seus filhos, e alunos.
    A fama não mudou a vida de Hachiko, pois ele seguia todos os dias a tardinha, para a porta da estação. Em 1929, Hachiko acabou contraindo um caso grave de sarna, até porque morava a muito tempo na rua, que quase tirou-lhe a vida. Devido as brigas e os longos anos na rua, Hachiko já estava magro, e com feridas pelo corpo, pela razão das brigas com outros cães. Mas nada o fazia parar de esperar Ueno.
   Em 21 de abril de 1934, uma estátua de bronze de Hachikō, esculpida pelo renomado escultor Tern Ando, e colocado na porta da estação, com um poema entitulado de "Linhas para um cão leal". Lamentavelmente sua estátua foi removida para fazer armamentos durante a Segunda Guerra Mundial.
   Na madrugada de 8 março de 1935, sua dor e sua espera chegaram ao fim, com 11 anos de idade, Hashiko morre numa rua lateral a estação, uma doença do coração o matára. A duração total de sua espera após a morte de Ueno, foi de 9 anos e 10 meses.


  
  •  Devido ao seu zelo, os olhos de  um Akita estão sempre voltados para seu dono, são ínumeras as histórias que um Akita deu a vida, para salvar a de seus donos;
  • Atualmente existe outra estátua em frente a bilheteria da estação;
  • Todo dia 8 de Abril é realizado uma cerimonia em homenagem ao Hashiko;
  • Os ossos de Hashiko, estão enterrados junto ao seu dono;
  • Sua pele foi preservada, e está empalhada em um museu do Japão;
  • A raça Akita, devida sua lealdade já conhecida pelos japoneses, foi considerada patrimonio histórico do povo japonês, tendo sido proibida sua exportação;
  • Hoje é umas das raças mais populares no país, se por acaso o proprietário não consegue manter o animal, o governo assume sua guarda;
  • Devido a suas qualidades, uma província japonesa já recebeu seu nome Akita-Ken.
  • Existem dois filmes sobre a história de Hachiko, uma é japonesa foi gravada em 1987 e seu nome é Hashiko Monogatari. E uma versão americana mais recente, Hashiko: A dog Story (Sempre ao seu lado, em português);

Fonte da pesquisa: Wikipédia 
Imagens: GoogleImages

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A História de Hachiko!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 12:19 in
     Bom, fazia tempo que eu não postava, estava meio sem ter o que escrever, mas ao ver o Filme : SEMPRE AO SEU LADO!. Resolvi escrever sobre a emocionante história de Hachiko, o cão da raça Akita Japonês. Que mostrou seu amor e sua fidelidade pelo seu dono,mesmo após sua morte , por todos os dias de sua vida, hoje a história de Hachiko é contado para as crianças nas escolas japonesas, fazendo com que eles aprendam o verdadeiro sentimento de amizade! Então chega de matar vocês de curiosidade e vamos a história.

Em 1924 Hachiko foi trazido para tóquio, pelo seu dono, Hidesaburõ Ueno, um professor do departamento de agricultura da Universidade de Tóquio. Ueno era um amante de cães, ele deu o nome de Hachi (Hachiko é um diminutivo de Hachi) ele cuidou de Hachi e encheu de amor e carinho. 
Hachi acompanhava religiosamente seu dono desde sua casa até a estação de Shibuya, onde Ueno o deixava, e seguia para seu trabalho, e todo final de tarde, Hachiko voltava para encontar seu dono na porta da estação. Muitas pessoas não notavam, mas alguns se impressionavam com a demostração de amizade do cachorro, de ir pontualmente à estação todos os dias esperar o trem que Ueno chegaria, em seguida iam caminhando para sua casa, não muito distante dali. 
A rotina continuou até o ano seguinte,mais precisamente até maio, quando o professor Ueno, não retornou no seu usual trem como de costume, Hachiko tinha sua feliz vida de cão de estimação interrompida, um ano e quatro meses depois de chegar a casa de seu dono. O professor Ueno tinha sofrido um AVC na universidade naquele dia, nunca mais retornando na estação como de costume.
        Depois da morte de seu dono, Hachio foi enviado para viver com parentes do professor Ueno, no leste de Tóquio, mas fugiu várias vezes voltando para sua antiga casa em Shibuya, quando um ano se passou, ele não tinha se acostumado com sua nova casa, então ele foi dado ao ex-jardineiro do professor Ueno, mas Hachiko também fugiu inúmeras vezes daquela casa. Ao perceber que o professor não morava mais naquela casa de Shibuya, Hachiko ia todos os dias à tarde, esperar o professor na porta da estação, como ele fazia todos os dias. Hachiko só saía quando a fome lhe obrigava.
        E assim fez Hachiko, por todos os dias, ano após ano, Hachiko ficava esperando o professor na porta da estação, ele procurava entre os apressados passageiros de Shibya, aos poucos a figura do cão à espera de seu dono foi chamando a atenção, muitos já tinham visto Hachiko e o professor Ueno, indo e vindo todos os dias, e ficaram tocados com a demonstração de carinho do cão, e acabavam trazendo petiscos para aliviar sua espera.
       Por durante 10 anos seguidos, Hachiko chegava no fim da tarde, na porta da estação onde pacientemente esperava o desenmbarque, na esperança de reencontrar seu dono!



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Meus medos!

Posted by Edinaldo Freitas on 16:19 in ,
 Certa vez parei o carro perto de um lago, a noite estava fria e escura, aproveitei o momento para olhar as estrelas, sentei-me a beira do lago, esperando o tempo passar,  fiquei por alguns segundos imaginando o futuro, o que a vida me reservaria mais pra frente. Ao voltar para o carro, observo um vulto, vindo em minha direção, ao prestar mais atenção vi que eram duas pessoas, um era alto, aproximadamente um metro e oitenta, porém parecia velho, caminhava com passos lentos, o outro era pequeno, estava de mãos dadas, com o velho, mais ou menos um metro e meio de altura, este parecia ser uma criança, de uns dez anos ou mais, caminhava mais rápido, as vezes soltava-se da mão do velho para correr e ver as folhas do chão voarem, parecia muito feliz, porém o menino acabou se assustando quando me viu.
   Me aproximei dos dois, e como se fosse meu conhecido a tempos, logo iniciei assunto.
- Que bela noite, uma pena que está frio para ficar a beira do lago!
O velho sorriu, e logo me respondeu. - É meu jovem, já é tempo não é mesmo?
Prontamente respondi que era verdade, por alguns instantes, ficamos conversando, perguntei onde iriam, e resolvi lhe oferecer uma carona. Que o menino fez questão de aceitar.
 - A vamos vô, eu to morrendo de frio.
- A eu vou aceitar sim, respondeu o velho.
No caminho conversamos sobre muitos assuntos, até que pairou um nevoeiro sobre a estrada, reduzi a velocidade pois era uma estrada estreita e bem sinuosa. Até que o menino me perguntou sobre o que eu tinha medo, surpreso com a pergunta, acabei respondendo qualquer coisa, em seguida o menino perguntou ao seu avô se ele tinha medo.
-Vô do que o senhor tem medo!
O homem baixou a cabeça, pensou por alguns segundos, sorriu, e respondeu: - Agora não tenho mais medo de nada meu filho!
Por alguns instantes fiquei pensando, como alguém não poderia ter medo de nada, com tanta violência, catástrofes acontecendo no mundo, como alguém não podia ter medo? Até que chegamos em frente a um grande portão branco, então após alguns minutos de silêncio dentro do carro, o velho quebra o silêncio, pede para parar o carro, desce e agradece a carona. Fecha a porta e pela janela me diz:
- Eu já tive medos, hoje não tenho mais, procure nos sonhos seus medos, eles te trarão a resposta!
  Então, vira as costas e desaparece de mãos dadas com o garoto em meio ao nevoeiro. Por horas, dias e até semanas tive pensando, tentando entender o que aquele velho alto, de cabelos grisalhos, tinha tentado me dizer. Até que resolvi fechar os olhos, , e descobri que meu medo era uma dia parar de sonhar.

Faça a vida valer a pena, não procure a felicidade, faça com que ela te encontre, sorria quando puder, chore também, ninguem é de ferro, mas lembre-se, nunca desista de sonhar. Os sonhos são a razão de viver, sem eles nada teria graça, e faça dos seus medos a motivação pra seguir em frente, procurando fazer o melhor para si e para quem esteja a sua volta, só assim fará com que a felicidade te encontre.

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Ausência!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 19:49 in
Ausência

Já não te vejo mais
Meus olhos, molhados pelas lágrimas.
Sinto que já não estou em paz

Resta-me
Lembrar-me do passado
Dos dias que ficamos juntos
Das horas que ficamos longe
Dos segundos que ficamos perto

Hoje,
Já não te vejo mais
Já não tem mais brilho os meus olhos
O tempo não passa

O Lado que sopra o vento
Não me leva mais a ti
O mundo perdeu seu brilho
Nem sei por que estou aqui

Queria que estivesse por perto
Sua ausência me maltrata
Como sol de um deserto
Juntos mataríamos a saudade, por que hoje ela me mata!

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Nunca é tarde pra tentar seguir em frente!

Posted by Edinaldo Freitas on 01:51 in
Tudo parecia normal, um dia típico de outono, o frio que tomava conta da manhã, logo seria esmaecido pelo sol, que radiante, brilhava na ausência das nuvens, a manhã passára, o frio foi-se embora, o relógio insistia em rodar loucamente. Até que chegou a hora, de ir para a escola, hora de pegar a mochila, por nas costas e sair pra mais uma longa e cansativa viagem.
Depois de algum tempo de viagem, e de alguma conversa jogada fora, chego a Camaquã, após alguns minutos caminhando, chego ao colégio, e acabo me lembrando de que não tinha estudado pra prova. Meio sem saber o que fazer, mas mantendo a tranquilidade. Fui para sala de aula, enquantos muitos procuravam estudar, eu já conformado com o que se sucederia procurei me concentrar na aula.
Passado o impacto de ter esquecido da prova, acabei atrasando-me um pouco para ir à sala e fui o último a entrar e começar a fazer, algo que já parecia díficil, fez com que eu me achacasse em minha cadeira de tal forma, que mesmo que ficasse ali por dias, não conseguia responder, depois de ler e re-ler "trocentas" vezes, acabei desistindo, entreguei a prova em branco, senti-me um lixo, nem mesmo expiração para um texto eu tinha, tentei muitas vezes escrever algo, pra utilizar o espaço em branco deixado na última página, mas foi tudo em vão.
Já dentro do ônibus, amoitado no último banco, sem a companhia de ninguém ao meu lado, acabo remoendo a viagem inteira a tal bendita prova, e com meu celular tocando insistentemente Knocking on Haven's Door - Bob Dylan, acabo me perguntando, - Será que é isso mesmo que quero pra mim? - O que mais parecia uma pergunta retórica, ia se tornando cada vez mais confusa, minha vida ia passando diante de mim, começo a relembrar o passado, e novamente questões foram levantadas, por que sofro tanto? Por que pra mim tudo tem que ter o dobro de esforço?, enquanto surgiam duvidas e mais dúvidas sobre mim e minha vida, mais confuso eu ficava, duvidava de minha existência e até mesmo de Deus.
Então, como faço todo dia, levanto-me de meu banco e vou até a cabina do ônibus lentamente, pra não perturbar quem dorme na viagem,  abro a porta que à separa do resto do ônibus, dispeço-me de todos desejando boa noite e caminho em passos largos e silenciosos em direção de minha casa.
Após algum tempo de caminhada sob o céu limpo e estrelado, me deparo ao olhar pro lado, com a mais bela estrela cadente (meteorito para os nerds) que já vi na vida, fiquei extasiado por alguns segundos, desliguei minha lanterna e fiquei parado por alguns segundos, observando o espetáculo que Deus me proporcionara! Fiquei olhando até quando, sua luz foi dissipada entre a escuridão da noite estrelada.
Após tudo isso veio à minha cabeça meus questionamentos, onde até mesmo de Deus eu já duvidava, e querendo ou não, entenda você como quiser, ele acabou me mandando um sinal, fez do dia em que eu me sentia um lixo, me sentir feliz, olhar para frente firmemente pra tentar buscar alcançar todos meus objetivos, nem que aconteça como aquele meteorito, e tenha meu brilho dissipado em meio a escuridão, alguem há de ver, com os olhos marejados de lágrimas de felicidade e diga pelo menos ele tentou.

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As vezes eu...

Posted by Edinaldo Freitas on 20:37 in
As vezes eu queria largar tudo
Juntar minhas coisas e fugir
Caminhar pro fim do mundo
E um dia descobrir o que se faz pra ser feliz


As vezes eu queria saber
O que faço pra não chorar
Pois minha vida é sofrer
Não resta tempo pra sonhar


As vezes eu queria ter
Mais um pouco de loucura
Pra que meus sonhos ao nascer
Não se tornassem amargura


As vezes eu queria ser
Mais um em meio a tantos
E que eu não precisasse escrever
Em versos meu prantos.

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Saudades!

Posted by Edinaldo Freitas on 19:12 in
Tenho saudades 
de quando corria na praia
e minhas pegadas não ficavam na areia
Tenho saudades
de quando
subia no alto do morro
só pra sentir o vento em meu rosto
Tenho saudades
de correr na chuva
Com os braços abertos
 pra água molhar meu corpo
Tenho saudades de quando
dormia e sonhava acordado.
Tenho saudades de quando eu era feliz
Tenho saudades
De tudo que ainda não vivi!


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Vida!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 20:54 in
Vida

Vida, é escrever sem rascunho
é caminhar descalço
Vida é passar o tempo
é fechar os olhos e sentir o vento
Vida é olhar pra frente
Sorrir e chorar
Pra ser feliz um dia
Vida é amar
e ser amado
É odiar e ser odiado
É perdoar e ser perdoado
Vida é sonhar
E sonhar é viver
E viver é morrer um dia!

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Sonhar...

Posted by Edinaldo Freitas on 21:58 in
Sonhar...

Os dias estão passando
Não te tiro do pensamento
Fico sonhando
Enquanto por dentro estou morrendo

O tempo passa
Enquanto espero sonhando
Não importa o que eu faça
Tento não ficar chorando

E talvez após o tempo passar
De tanto te esperar
Talvez você vai chegar
E irei te abraçar

E se por acaso
Quando eu chegar em casa
E você não estiver lá
Vou ver que tudo foi mais um sonho
Pois não faço nada mais que sonhar.

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Distância!

Posted by Edinaldo Freitas on 21:33 in
A  distância,
Dói no peito ficar longe de ti
A saudade
Ainda lembro como foi que  te conheci

Foi naquele dia que eu te encontrei
Não senti seu cheiro nunca te beijei
Mesmo na distancia eu pude notar
Eu me apaixonei, sei que vou te amar

Quero sentir seu cheiro
E o gosto do teu beijo
Fico quase louco quando não te vejo
Quero teu abraço, teu colo teu carinho
Chega de solidão e de ficar sozinho
amor não guento mais
to indo atrás de você

São dois mil kilometros ate você
Nada que faça eu te esquecer
Vou por o pé na estrada
Pra te encontrar, amor me espera
Que não guento mais to indo atrás
De  você.

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Querida...

Posted by Edinaldo Freitas on 19:38 in
Queria estar nos teus sonhos
Ser aquele que beija teu rosto antes de dormir
Queria ao menos
Sentir teu perfume
Queria estar mais perto
Sentir ciúmes.
Queria ao menos
Olhar nos teus olhos
Queria correr até a praia
Sentar na areia, e assistir o pôr do sol
Queria ao menos olhar pra ti
E ter coragem
Pra dizer que te amo!

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Sei que não vivo!

Posted by Edinaldo Freitas on 20:25 in
Já se foram as rosas
Levadas pelo vento
Dos campos floridos
Me resta o lamento


Lembranças e saudade
Do que ainda não passei
Sorriso e felicidade
Do que ainda não vivi


Das minhas noites
Restam sonhos
Que ainda não sonhei
E o destino???


És cruel
Somos como o sol e lua
E o destino é o céu


Sem você sei que não vivo
Sem você sei que não sinto
Sem você eu não sou nada
Sem você não vivo!

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Talvez o fim!

Posted by Edinaldo Freitas on 12:01 in
Hoje o céu está negro
Não vejo meus passos na areia
Não sinto o vento em meu rosto
O mar já não balança mais
Tento fugir mais ainda estou preso
Não há tempo pra voltar atrás
O sol já não beija o mar
A lua não brilha mais
Aonde vou estar
Depois que o tempo sumir ao vento
As estrelas estão mais perto
Sob meus pés
Só há deserto
A minha alma vai ser levada
Cada vez o céu esta mais perto
Já na vivo mais
Sinto que estou só
Que minha alma siga em paz
Por que as sobras viraram pó.

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A Primeira História Curta!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 23:14 in , ,
Um dia sentado a frente do computador, teclando com a Débora, falavamos sobre nossos gostos de leitura, sobre ideias, do nada descubrimos algo sobre nosso estranho gosto por livros que envolviam a Segunda Guerra. De repente, de um simples flash em meu pensamento, surgiu a ideia de escrever um romance, mas a minha falta de entusiasmo acabou deixando passar tudo, mas de uma forma ou de outra fiquei pensando naquilo no outro dia inteiro, surgiram muitas tramas, as ideias pulsavam em meu cérebro, como o coração pulsa após uma corrida, após aquele "bombardeio instatâneo" de ideias acabei caindo a fundo nas pesquisas sobre o Segunda Guerra.
Após algumas horas na frente do computador, acabei decidindo, por escrever sobre uma história de amor, entre um soldado de Adolf Hitler, e uma Judia, que acabaram se conhecendo no caminho para o campo de concentração de Ravensbrück, a cerca de  80km de Berlim. Entre 1939 e 1945, 132 mil mulheres foram presas em Ravensbrück, dessas apenas 15 mil sobreviveram, para saber se nossa Lisa - nome da personagem - será umas dessas sobreviventes, só acompanhando as postagens a seguir para descobrir.

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Pena!!! ( A primeira gota da fonte)

Posted by Edinaldo Freitas on 22:30 in
O primeiro poema, nínguem esquece, as vezes ele te fez ter coragem pra contar algo que até então, estava guardado, tudo estava virando uma bola de neve, e então, do nada, você pega o lápis o papel, e sem borracha, apenas com um risco em cima dos erros acaba fazendo seu primeiro poema, gostaria de partilhar com vocês, aquele que foi meu primeiro poema:

Pena
Pena que sente
O vento soprar
Penas que sincronizam
Com o balanço do mar

Penas coloridas
Lindo de olhar
Penas poluídas
Difícil de acreditar

Penas que voam
Com um leve soprar
Penas que molham
Com um simples pingar

Pena que é livre
Pena que é leve
Pena que é solta

Que pena...
.que não sou pena.


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Seja bem-vindo ao histórias curtas!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 21:49 in ,
Galera este vai ser meu canto, onde vou postar meus textos, meus poemas, e principalmente pequenas histórias curtas, que vão se estender por 5 ou mais postagens.
Vou procurar aliar cultura e diversão, pra que o ato de ler se torne prazeroso, e fazendo com que você retorne ao meu blog.
Obrigado, e fiquem a vontade para comentar, criticar, elogiar, etc.

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