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Felicidade, minha insegurança!

Posted by Edinaldo Freitas on 20:16 in
Após horas , com meu caderno na mão, o lápis e a borracha ao meu lado, depois de dias, tentando remoer medos, sonhos, fracassos e tristezas, para encontar a fonte de inspiração para meus textos, resolvi largar tudo de lado.


E nisso acabei descobrindo, que nem sempre estarei infeliz, nem sempre sonharei acordado, e que minha vida não é essa agonia que me rodeia todos os dias, por horas pensei, rascunhos, muitos rascunhos se foram ao pé da cama, a borracha, perdeu sua vida em minhas mãos.


Eis, que resollvi dar um tempo, larguei a borracha, e resolvi viver, viver para simplesmente sentir a felicidade que se aproxima cada dia mais, como vento em um temporal de verão, vem rápido, forte, as vezes assusta, nos deixa quietos, escondidos com sua fúria, leva embora, os restos das flores que ainda lembravam os dias de primavera.


Mas tudo passa, e é bom saber, que após a tempestade vem a calmaria, e que os dias ficaram mais belos e mais alegres após a chegada da chuva, , que em fim, me lavou a alma, levou minha insegurança, junto com o vento, e me deixou a certeza, que estou feliz.

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Solidão

Posted by Edinaldo Freitas on 20:23 in ,




Tão só, estou ao teu lado
Tão triste, és minha alegria
Tanto me ama, mas sei que sou mau amado
Tão quieta és minha euforia.


Fico tão longe, 
Quando estou perto de ti
Sonho acordado
Pois acordado dormi.


Mortos, estão meus dias
Por que ainda estou vivo
Tão claras são minhas noites


Solidão, 
Por que me percegue.
Por que me mata aos poucos.
Mesmo, que te tenha do meu lado.

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Quando todos me abandonarem!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 18:30

    Talvez seja esta minha sina, o meu carma de vida, de tanto viver só,acabei descobrindo que talvez seja está a única coisa que me resta, não adianta ficar lamentando depois que o tempo passa, mesmo que façamos coisas erradas, não temos o poder de voltar no tempo e desfazê-las, e se tivéssemos, nunca aprenderíamos com nossos próprios erros, também nunca estaríamos errados, qual seria a graça da vida, não teríamos o prazer da conquista de um amigo, nem sentiríamos as dores que eles mesmos, os amigos nos afagam.
    Mesmo que todo mundo diga não, que abram meus olhos e me deem acesa a luz que eu persisto em buscar apagada no fim do túnel, meu egoísmo não deixa e sigo só. Sabendo que dentro de mim existe medo, existe receio, exite solidão, mas sigo com uma vela na mão chamada esperança, e quando ela se apaga, olho para trás e vejo que todos já me abandonaram. Sem saber por onde voltar, sem alguém perto de mim para pedir ajuda, desabo e choro.
    Sem saber por onde seguir, sem ver meu caminho, meus pés se misturam a areia molhada e se perdem entre as escuridão que me cerca, acabo percebendo que sempre vivi na escuridão, meu passado embora fosse tudo tão claro, era impossível ver que entre meus dedos escapavam minhas melhores chances, agora não me resta mais nada, a não ser esperar com que o vento me leve de volta pra casa, pois Deus, agora és meu único amigo e meu destino está em suas mãos.


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Recém Chegados: Capítulo 1, parte II

Posted by Edinaldo Freitas on 22:13 in ,

O homem saiu pela porta dos fundos, está olhando pra cá, espero que ele não tenha me visto, a garotinha está olhando em minha direção, espero que ela também não tenha me visto, acho melhor sanar minha curiosidade outro dia.
- Pai você viu? Tenha alguma coisa do outro lado da rua, e estava olhando para cá
-Não é nada Lisa, deve ser mais um cão faminto procurando por comida, vamos, saia do balanço e venha comigo para dentro, sua mãe já está com o jantar pronto e mandou eu vir buscá-la para jantar.



“Pouco me lembro de minha infância, logo quando chegamos em nossa nova casa, agora em Marseille, corria na casa toda, queria descobrir tudo, eu era muito curiosa quando pequena, eu devia ter cinco anos na época e já era minha segunda casa, não sei bem o que meu pai fazia, sei que ele mudava muito de cidade, estava sempre viajando, pouco nos víamos, normalmente o via nos fins de semana. Minha mãe não, minha mãe adorava bordar, lembro que ela comprava uns vestidinhos, quase sempre eram brancos, ela bordava flores neles, eu nunca usava, seguíamos a religião de meu pai, meus vestidos chegaram escondidos na mala marrom, e durante o resto do tempo, ficavam escondidos, espremidos entre os lençóis no armário, tudo isso para meu pai não ver, ele odiava, minha mãe era obrigada a vestir uma roupa comprida e escura, pouco mostrava o seu belo rosto.
Da minha casa eu lembro pouco, lembro-me das flores amarelas logo na chegada, da grama alta e dos pássaros cantando nas árvores próximas da varanda, o ar era tão puro, parecia uma casa de campo, e um balanço amarrado no galho mais grosso da árvore próximo a rua, era ali meu cantinho predileto na casa toda. Lembro-me, muito que vagamente, de algo estranho no outro lado da rua, me chamou muito atenção, parecia um vulto, alto o bastante para não ser uma criança, e baixo o suficiente para notar que não era um adulto.
        Era algo tão estranho, ficava escondido atrás das rosas que coloriam o jardim daquela velha casa, parecia ouvir nossa conversa e aos poucos foi se retirando, vagarosamente para que não fosse notado, ele entrou para dentro da casa de madeira por uma porta lateral, na frente, logo na chegada uma cerca baixa, também feita de madeira, a casa era uma chalezinho, caindo aos pedaços, o teto tinha feito uma curva no centro aparentava que a qualquer hora cairia, logo ao fundo uma chaminé, que não parou  desde nossa chegada.”

        Lisa e David logo entraram para dentro de casa, do outro lado da rua, o vulto embora tivesse um pouco de dúvida, se tivera sido visto, acabou se recolhendo pra dentro de sua casa. Estava pensativo, não seria nada convidativo se fosse pego espionando os novos vizinhos não é mesmo.

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Recém chegados. Capítulo 1

Posted by Edinaldo Freitas on 16:31 in ,

Recém chegados
Maio de 1918.
Já estava frio, era tardinha em Marseille, mesmo sendo primavera, os ares do inverno ainda sopravam nos fins de tarde, relembrando a estação passada. De longe se observava, um homem, uma mulher e uma criança, uma menina, devia ter três anos ou mais. Eram novos na cidade, mas pareciam acomodados e felizes.
A casa, mesmo pequena, era bem confortável para os três, com o jardim grande na frente, tomado por flores amarelas, a grama alta dava ares de uma casa no campo, logo na chegada, uma pequena varanda com um banco de madeira crua bem a esquerda, a direita um espaço, onde ficariam os vasos com plantas. Logo na frente da casa, antes mesmo de chegar a rua, uma árvore grande, onde os pássaros faziam ninho, as andorinhas que ali estavam, esperavam por um entardecer mais quente, para que pudessem alvoroçar os céus da cidade atrás de insetos.

- David onde estão as malas com nossas roupas, vou precisar delas, está esfriando e Lisa pode pegar uma dessas doenças que andam por aí.
- Já estão dentro de casa querida, estão na sala, e os brinquedos de Lisa, estão à direita, na varanda.
- Venha você para dentro também David, não quero te ver doente, amanhã temos de arrumar nossas coisa, não podemos morar em uma casa vazia, não acha?
- Claro querida! - Respondeu o homem prontamente.


- Mamãe, estou com fome! - Resmungava insistentemente a menina.

A menina tinha um tom de pele suave, seu rosto era meio arendondados, e seus olhos grandes e negros, usava um vestido preto, cobria praticamente todo seu corpo. Embora coberto, pude ver que seu cabelo era preto, como o céu em uma noite sem estrelas.
Enquanto a mãe preparava o jantar, a menina corria na rua, procurando por algo em todos os lugares, então resolveu parar e sentar no balanço amarrado a árvore, para olhar um casal de pássaros que preparava seu ninho.

- Entre Lisa, não vai querer pegar um resfriado nessas alturas -  novamente gritou a mulher lá de dentro, parecia um pouco encomodada, preocupava-se muito com eles, queria tudo dentro dos conformes, ela era alta, porém não pude ver seu rosto quando entrou na casa, não tinha ideia de como seria, vi somente seu corpo todo envolto a panos negros, somente seus olhos poderiam ser vistos, porém a minha distância deles, acabou não permitindo que isso acontecesse.

Já o homem no qual se chamava David, como a mulher havia dito antes, usava um terno, e algum tipo de gorro vermelho, pareciam ser de outra religião, ele não era muito alto não, seu cabelo era encaracolado e preto, tanto quanto o da menina Lisa, seu olhos eram escuros, pelo que deu pra notar, no mais, foi só o que pude notar. Acho impossível que alguém consiga mais informações a esta distância.

- David, busque Lisa lá na rua, se não ela não vai entrar nunca, também avise-a que o jantar já está pronto.

O homem saiu pela porta dos fundos, está olhando pra cá, espero que não tenha me visto...

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Queria que estivesse aqui.

Posted by Edinaldo Freitas on 20:10 in
 Não importa, o quanto você me abraça
Mais distante estou de ti
E enquanto o tempo passa
Eu sei, você não está aqui
Sei que seus olhos
Molhados pelas lágrimas
De nossa despedida, 
Não são culpa da sua chegada
E sim da minha partida
Ao mesmo tempo que penso em te deixar
Penso em você
E quero te beijar
Não queria que tivessemos ido
Queria que você estivesse aqui.


Inspiração: Wish You Were Here - Avril Lavigne

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Ganhei

Posted by Edinaldo Freitas on 15:54 in
Galera ganhei o selo Parceria de Bronze do site Olinkador cadastre-se lá também.



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Talvez o tempo me faça sonhar novamente!!!

Posted by Edinaldo Freitas on 19:54 in
   A tanto tempo me faltam as palavras para escrever, já não pego mais o lápis, por que sei que estou sem dores, nada mais me aflinge e meus sonhos estão cada dia mais reais, talvez o tempo tenha passado, e eu de uma forma ou de outra acabei me acostumando a ser monótono, acabei mergulhando em sonhos, somente sonhos, sonhava acordado, todos os dias, tinha medo de fechar os olhos e ao abri-los no outro dia, saber que acordei, saber que parei de sonhar acordado, e que tudo virou realidade.
   As vezes penso que a vida é uma simples ilusão, ou você se ilude com ela, ou morre sem simplesmente viver. Não importa o tempo que passo olhando pra frente pra ver o quão longe a vista enxerga ,não consigo ver além do presente, não adianta mais fechar os olhos e fingir que estou sonhando novamente, sumiram minhas agonias, meus sofrimentos e minhas tristezas. E sinto cada vez mais que meus sonhos estão despertando com o nascer de minha nova vida.
   Mas está felicidade me entristece, pois deixei pra trás a minha ilusão, minha razão de sonhar e o simples fato viver o agora, não me deixa mais pensar em amanhã,e vi que estou acostumado sofrer, sonhar, e não tenho forças suficiente para dar boas vindas a felicidade.

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