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Entre a poeira do baú.

Embora fossem muitas coisas velhas misturadas aos velhos álbuns não era difícil encontrar lembranças entre a poeira, ainda conseguia sentir o vento em meu rosto ao ver as fotos do verão de 92, meio desbotadas e amareladas pelo tempo, algumas já estavam rasgadas, borradas, mas ainda guardavam as mais belas lembranças, de dias que acabaram se tornando inesquecíveis.
São fotos que marcaram os dias mais felizes de minha curta vida, naquele pequeno álbum, já com a capa rasgada te dando rodar, pelas mãos de diversas gerações de minha família, estavam todos meus sentimentos, toda minha história, e tinha certeza, que entre a poeira daquele velho baú, estava meu presente, meu passado e também meu futuro.