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O ciclo

Posted by Edinaldo Freitas on 23:47 in
De repente o céu se fecha, as nuvens escondem o sol no fim da tarde, tornando o dia noite, a lua entristecida, não acorda em meio as estrelas, que parecem, não quiseram brilhar.


As nuvens que esconderam a luz, agora enraivadas, assustam, discutem, tiram faíscas do céu, logo vem a chuva, ou será que são lágrimas?


Não resta mais flores da primavera passada, as lágrimas que caíram, molharam as folhas, que no outono cairão, o inverno castigará os galhos secos, que esperam o sol brilhar, a primavera dar as caras pra que tudo possa florir novamente.

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Sacudindo a nossa poeira.

Posted by Edinaldo Freitas on 00:07 in ,
Nunca você tinha sofrido tanto meu velho caderno, suas folhar ainda em branco, as vezes amareladas, agora tão rabiscadas pelo lápis, rasgadas pela borracha e molhadas pelas lágrimas.

Tinha deixado você de lado por um tempo não é mesmo? Pois bem, o mundo da cada volta, dessa vez quem foi abandonado fui eu, coisa irônica, logo lembrei de você, estamos junto novamente, lado a lado, sofrendo juntos.


Mas desta vez, não quero dividir contigo só tristezas, saudades e a surrealidade em que vivo. Não, apartir de agora, dividirei contigo também as coisas boas, para que o tempo não apague, se não for coisas vividas, serão lembranças, lembranças destes curtos quatro meses que nos afastaram tanto, deve ter te sentido só não é? Estou de volta, e posso lhe afirmar que embora tenha sumido, valeu cada segundo, foi praticamente inesquecível, está tudo guardado em mim, não a mais quem tire, fique tranquilo, lhe contarei tudo.


Bom acho que por hoje é só, vou te tirar deste canto, sacudir o pó de você, e do que restou de mim, quero você do meu lado, pra começar tudo de novo, mais uma vez.

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O que me restou do verão?!

Posted by Edinaldo Freitas on 23:21 in
 De uma hora pra outra, as luzes se apagam, a noite cai, e sob a lua, meu olhar entristecido, relembrando os últimos dias de verão. Antes que do sol ter se ido, as lembranças dos dias em que as coisas ainda davam certo, onde minha felicidade aflorava a cada nascer do sol, e após ele ter partido , meu sorriso era estampado, pelos sonhos abrilhantados pelas estrelas. Hoje, já não sei mais como sonho, se acordado com os olhos abertos para não acordar no meio das melhores partes, ou se com os olhos fechados, dormindo, para quando abri-los enxergar a realidade. 

Mas os dias passaram. E a felicidade?  Me resta novamente somente os lampejos, e como era no passado, sigo só, apenas meus pensamentos e eu, vivendo de sonhos, e vendo a realidade, sofrendo pelos dias que se foram, e esperando os que virão, olhando para o relógio e torcendo para que o tempo pare, e tenha mais dias como estes de meu último verão!




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Meus erros de verão!

Posted by Edinaldo Freitas on 14:32 in



Horas e horas
Passadas em vão, 
Dias sumindo
Nas tardes de verão

Fico revendo meus erros
Deixados para trás
Um passado sem freio
Que machuca demais

As horas passam e não sei pra onde vou
Se sigo seus passos
Ou se fico onde estou
O dia some fico em meio a escuridão
Sentado pensando
Em quanto dias vem e vão

Dias e dias ficaram pra trás
Fico sonhando
Pensando em nós dois
Vivendo muito mais

Hoje tão longe
Não sei onde você está
O mundo gira, eu só quero te abraçar
Só te abraçar, só te abraçar.

As horas passam e não sei pra onde vou
Se sigo seus passos
Ou se fico onde estou
O dia some fico em meio a escuridão
Sentado pensando
Em quanto dias vem e vão

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